quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Alegremo-nos pela Divina Providência!

"O teísmo cristão (crença em um Deus pessoal, causador e mantenedor do mundo) opõe-se tanto à idéia deísta (quem crê num Deus criador, que não se envolve com a sua criação realizada) de separação entre Deus e o mundo como a uma confusão panteísta (quem crê na fusão entre Deus e a sua criação) de Deus com o mundo. Daí a doutrina da criação é seguida imediatamente pela da providência, na qual se define claramente o conceito bíblico da relação de Deus com o mundo.
 Apesar de não se achar o termo providência na Escritura, a doutrina da providência, não obstante, é eminentemente escriturística e envolve a ação contínua de Deus, intervindo em seu mundo criado, para a administração eficaz das coisas decretadas por Ele. Logo, Deus se apresenta nas Escrituras como sendo o criador de todas as coisas; mas, contrariamente ao pensamento deísta, segundo o qual Ele constituiu do nada o universo, dotou-o com leis próprias e deixou-o à mercê do acaso, nós cremos, como teístas que somos, que a criação é o chamamento à existência daquilo que antes não existia, mas sendo ela mantida pela providência do Deus criador, que continua ou faz continuar aquilo que já foi chamado à existência, ainda que a criação possua inerentes leis que a regem. Assim, a providência de Deus é o exercício do poder divino, pelo qual o criador preserva todas as suas criaturas, opera em tudo o que se passa no mundo e dirige todas as coisas para o seu determinado fim. Os ensinamentos das Escrituras sobre esse ponto nos mostram claramente o governo providencial de Deus: 1) sobre o universo em geral, Sl 103.19; Dn 5.35; Ef 1.11; 2) sobre o mundo físico, Jó 37.5; Sl 104.14; 135.6; Mt 5.45; 3) sobre a criação inferior, Sl 104.21,28; Mt 6.26; 10.29; 4) sobre os negócios das nações, Jó 12.23; Sl 22.28; 66.7; At 17.26; 5) sobre o nascimento do homem e sua sorte na vida, 1Sm 16.1; Sl 139.16; Is 45.5; Gl 1.15,16; 6) sobre as vitórias e fracassos que sobrevêm às vidas dos homens, Sl 75.6,7; Lc 1.52; 7) sobre as coisas aparentemente acidentais ou insignificantes, Pv 16.33; Mt 10.30; 8) na proteção dos justos, Sl 4.8; 5.12; 63.8; 121.3; Rm 8.28; 9) no suprimento das necessidades do povo de Deus, Gn 22.8,14; Dt 8.3; Fp 4.19; 10) nas respostas à oração, 1Sm 1.19; Is 20.5,6; 2Cr 33.13; Sl 65.2; Mt 7.7; Lc 18.7; 11) no desmascaramento e castigo dos ímpios, Sl 7.12,13; 11.6. Portanto, crentes, alegremo-nos com o fato de que o Deus a quem servimos está também no controle de tudo o que se dá conosco, agindo segundo a sua graça especial a nós destinada, para nos preservar como à menina dos seus olhos, Zc 2.8. Todo o agir de Deus é bom e é Ele quem prescreve medicinalmente cada um dos nossos momentos, sejam eles doces ou amargos: Aleluia!" Pastor Max

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Moderação à Brasileira

No atual processo de secularização da Igreja, Rm 12. 1,2, antigas terminologias eclesiásticas são utilizadas para rotular os que estão envolvidos, sendo elas as três seguintes: liberais, fundamentalistas e moderados. Os que tentam secularizar a Igreja são chamados de liberais pelos resistentes. O liberalismo teológico se caracteriza por: 1) adaptar o cristianismo; 2) colocar a Bíblia como um livro contestável e de aplicação plena impossível aos nossos dias; 3) negar, em termos práticos, o estado transcendente de Deus por uma ênfase aleijada em sua imanência, estabelecendo-se um semi-panteísmo; 4) valorizar extremamente a experiência religiosa subjetiva em detrimento da fé e da obediência irrestrita à Bíblia, livro esse que é relativizado e adaptado para alcançar-se tal finalidade. Aqueles que se opõem a tais práticas são chamados de fundamentalistas, por causa da sua crênça em princípios de fé sólidos e imutáveis (porque extraídos das Santas Escrituras), os quais foram dispostos em compêndios de teologia sistemática, tais como os Símbolos de Fé de Westminster (os melhores do gênero em todos os tempos). No nosso país, como produto made in Brazil, temos aqueles que se intitulam de "moderados", ou seja, que nem são liberais, nem fundamentalistas. Aparentemente trata-se de algo bom e belo, nobre até; pois, moderado é o adjetivo que qualifica a pessoa que age prudentemente, sem exageros, comedidamente. O termo latino moderatio significa a capacidade ou virtude de permanecer na exata medida. O apóstolo Paulo recomenda aos cristãos: "Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens", Fp 4.5. A palavra grega denota o espírito magnânimo que supera ofensas, um espírito paciente. Jesus é o exemplo supremo de um moderado legítimo, 2Co 10.1. No atual contexto eclessiástico brasileiro, porém, o termo moderado ganha novos sentidos, bem diferentes dos acima dispostos, quais sejam: 1) todo aquele que não tem uma posição teológica definida e não crê em princípios absolutos é reconhecido como moderado. Filosoficamente, diríamos que, à brasileira, moderado é aquele que convictamente tem como posição não ter uma posição definida. Um exemplo bíblico disso é o povo de Israel à época do profeta Elias, 1Rs 18.21. Observe que o texto apresenta dois perfis: o de Elias claramente definido - "o Senhor é Deus"; e o do povo indeciso, claudicando entre duas posições teológicas - "o povo nada lhe respondeu". A indefinição de Israel representa o que seria o moderado do nosso contexto eclesiástico nacional prevalecente; 2) toda pessoa que age politicamente é chamada de moderado, ou seja, é aquele politicamente correto ou que tem jogo de cintura. Como não tem convicções, esse tipo de "moderado" age de acordo com a conveniência, isto é, pelo interesse ou o seu maior benefício pessoal, Sl 1.4. A sua convicção estará sempre onde o lucro for maior. Paulo repreendeu a Pedro por atitude semelhante a essa, Gl 2.11-13, e Pedro se endireitou. Para esse "moderado" a posição teológica dependerá quase sempre do emprego oferecido ou ameaçado; 3) todo aquele que foge da luta cristã é chamado de moderado. Entende-se por esse prisma que o rebanho de Deus e a sã doutrina não precisam ser defendidos. Que lástima! Entretanto, conforme a Bíblia, a fé cristã é, por natureza, confrontadora; e é dever de cada cristão pelejar pela fé, Jd 3. Cristo mostrou-nos que o verdadeiro pastor é aquele que, em benefício do rebanho, enfrenta o lobo, nem que para isso tenha que morrer. Jesus reconhece, em contraposição, que a característica definitiva do interesseiro é a covardia. Logo, aquele que foge da luta em prol do rebanho de Deus não é visto por Jesus Cristo como moderado, mas, sim, como mercenário, Jo 10.12. Fonte: Adaptado do texto de Arival Dias Casimiro.

terça-feira, 28 de maio de 2013

sábado, 5 de janeiro de 2013

O Tempora, O Mores: "Só Presto Contas a Deus"

O Tempora, O Mores: "Só Presto Contas a Deus": Esse é o pensamento do evangélico típico de nossos dias. Quando fui perguntado recentemente por alguém sobre a maior necessidade da...

Fonte : http://tempora-mores.blogspot.com.br/

domingo, 30 de dezembro de 2012

O Tempora, O Mores: Profecias para 2013. Será um ano pior do que 2012?...

O Tempora, O Mores: Profecias para 2013. Será um ano pior do que 2012?...: Esta é a época em que os profetas de plantão saem das tocas. Quando eu era jovem os astrólogos dominavam a cena. Omar Cardoso era uma ce...

Fonte : http://tempora-mores.blogspot.com.br/

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

O Tempora, O Mores: Livro "Cristianismo Reformado" - obra inédita - va...

O Tempora, O Mores: Livro "Cristianismo Reformado" - obra inédita - va...: A HISTÓRIA DO CRISTIANISMO REFORMADO CONTADA PELOS SELOS Lançamento nesta sexta-feira às 19:30 na Livraria Cultura do Shopping Villa-...

Fonte : http://tempora-mores.blogspot.com.br/

domingo, 23 de dezembro de 2012

O Tempora, O Mores: Deus é Sempre o Mesmo - Isto Significa que Ele sem...

O Tempora, O Mores: Deus é Sempre o Mesmo - Isto Significa que Ele sem...: Apesar da Bíblia nos ensinar que Deus é imutável -- Ele é o mesmo hoje, ontem e para sempre -- não podemos perder de vista o fato de que a...

Fonte : http://tempora-mores.blogspot.com.br/